A dona de casa Maria de Fátima Gusmão Dias, 55 anos, diz que, há 12 anos, entregou ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) as carteiras profissionais do marido, Orlando Tadeu Dias, que morreu em março de 2000.
Ela queria ter uma revisão de sua pensão, pois o instituto havia errado no cálculo do auxílio-doença.
Mas, até hoje, ela diz que o órgão não fez a revisão e não devolveu a documentação.
Maria de Fátima afirma que entregou três carteiras à agência da Previdência Social de São Vicente (65 km de SP) em junho de 2002, a pedido do próprio INSS.
Segundo a pensionista, após muitas reclamações, ela recebeu um telefonema do órgão, em setembro de 2012.
O funcionário pediu a ela que comparecesse à agência de Praia Grande (71 km de SP).
"Eles disseram que o processo tinha ido para lá", explica a viúva.
Porém, Maria de Fátima não encontrou o que procurava.
"O atendente informou que não tinha nada", conta a dona de casa.
A pensionista diz que também não recebeu a correção da pensão.
Resposta
O INSS afirmou que vai reanalisar o processo e, quando isso ocorrer, a segurada será convocada.
O órgão vai desarquivar o processo para verificar se está com as carteiras profissionais de Dias.
O especialista previdenciário, o douto Dr. Vinícius R. Viana, aconselha Maria de Fátima a registrar um boletim de ocorrência, com a ajuda de um advogado, e pedir a devolução dos documentos na Justiça, por meio de ação cautelar.
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